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Anexo II - Linhas de pesquisa não-exclusivas

As macro-áreas/linhas de pesquisa/sub-temas de interesse da FAPEMIG, da FAPESP, da FAPESPA e da VALE S.A e que serão objeto dos projetos de pesquisa, preferencialmente em Rede entre pesquisadores de instituições de ensino superior e/ou pesquisa, públicas ou privadas, dos Estados de Minas Gerais, de São Paulo e do Pará são aqueles constantes deste Anexo.

I. Linhas de pesquisa e sub-temas na macro-área Mineração::

1)Métodos indiretos de prospecção mineral (ex.: sensoriamento remoto e geofísica)

2) Métodos alternativos aos processos de sondagem testemunhada (ex.: sonda rótulo percursiva)

3) Geometalurgia:

3.1    Compreensão das características do minério e seu impacto na cadeia de produção

4) Geotecnia:

4.1    Aplicação de tecnologias de disposição de rejeitos e estéreis

4.2    Caracterização e classificação geomecânica para modelagem de taludes em rochas

4.3    Melhoria de sistemas de monitoramento de barragens

5) Reutilização industrial de resíduos de grandes volumes: rejeitos, estéril de mina, sucata e madeira

6) Mineração e meio ambiente:

6.1        Desativação de minas e recuperação de paisagens (ex.:áreas degradadas)

6.2        Drenagem ácida (prevenção, mitigação, recuperação de águas degradadas)

6.3        Inventário de fauna, flora, background de qualidade de água e sedimentos

6.4        Métodos de tratamento de efluentes (físico, químico, biológico)

6.5        Método de identificação de áreas degradadas

6.6        Educação ambiental na área de Geociências

7) Espeleologia - Cavernas associadas à lateritas:

7.1    Educação ambiental aplicada à Espeoleologia

7.2        Espeleogênese::

7.2.1       Gênese e evolução de cavernas em formações ferríferas

7.2.2    Caracterização do pseudocarste ferrífero

7.3        Taxonomia - Espécies Cavernícolas:

7.3.1    Capacitação de equipes técnicas para tratamento de coleção de espécimes cavernícolas (ênfase em formação ferrífera)

7.3.2.      Identificação e desenvolvimento de chaves de identificação para os grupos mais comuns em formação ferrífera

7.3.3        Revisão taxonômica dos grupos mais comuns em formação ferrífera

7.4    Bioespeleologia – Ecologia:

7.4.1    Estudos ecológicos para animais cavernícolas e entorno (ênfase em formações ferríferas)

7.5    Geomorfologia – Geoquímica:

7.5.1    Estudos de depósitos sedimentares (geoquímica de espeleotemas, análise de sedimentação clástica)

7.5.2        Geocronologia de depósitos sedimentares associados à espeleogênese em formações ferríferas

7.5.3        Avaliação de fragilidade e vulnerabilidade do pseudocarste ferrífero

7.6    Geotecnologias:

7.6.1        Análise territorial para avaliação de potencial espeleológico - investigação por parâmetro espelogenético isolado e/ou em conjunto

7.6.2        Modelagem de bancos de dados aplicados

7.7        SSensoriamento remoto e geofísica aplicado à espeleologia em formações ferríferas

8. Gênese e depósito de minerais

8.1    Geocronologia e geoquímica isotópica aplicada a depósitos minerais

8.2    Geocronologia e geoquímica isotópica aplicada a depósitos minerais

8.3    Caracterização petrofísica de minérios e prospecção geofísica de depósitos minerais

8.4    Sustentabilidade de atividade mineral

8.5    Petrologia e tectônica de depósitos minerais

8.6    Análise espacial de bens minerais e planejamento de exploração e uso

8.7    Desenvolvimento de técnicas para avaliação e cubagem de reservas minerais

8.8    Tecnologias de prospecção de potenciais hidrológicos

9. Beneficiamento:

9.1    Processos de cominuição

9.2    Entendimento dos fenômenos básicos de flotação e sistemas especialistas

9.3    Métodos de concentração de ultrafinos

9.4    Técnicas avançadas de caracterização de materiais

9.5    Tratamento sem utilização de água (métodos pneumáticos, óleo)

9.6    Fenômenos de interface na separação de sólidos/líquidos

9.7    Sistemas especialistas ligados ao beneficiamento

10. Hidrometalurgia:

10.1  Processos de lixiviação e purificação

11. Automação:

11.1  Desenvolvimento de sensores (ex.: analisadores químicos on-line de frente de lavras)

12. Logística:

12.1  Otimização da malha de transportes

13. Lavra Subterrânea:

13.1  Lavra subterrânea em rochas intemperizadas

14. Operação de Minas:

14.1  Perfuração e desmonte

15. Transporte de polpa em longa distância:

15.1  Transporte alternativos (minerioduto, correia transportadora de longa distância).

16. Novas Rochas para Produção de Fertilizantes para Agricultura.

II Linhas de pesquisa e sub-temas na macro-área Energia:

  1. 1. Novas rotas de biocombustíveis:

1.1    Algas

1.2    Resíduos florestais e vegetais

1.3    Celulose

2. Melhorias e redução de investimentos na geração de energia elétrica a partir de biomassa

3. Rotas de geração de energia a partir do álcool

4. Melhorias da eficiência na geração hidrelétrica

5. Redução da perda de energia na Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica

6. Melhoria do uso de energia elétrica na produção (motores/compressores/sistemas de refrigeração/combustão)

7. Sistema fechado de geração de energia em locomotivas

8. Modelos de armazenagem de energia

9. Novas formas de geração distribuída (ex.: gaseificação do carvão/células de hidrogênio)

10. Tecnologias modernas para produção de carvão vegetal

11. Tecnologia de termoconversão de biomassa (gaseificação e pirólise)

III Linhas de pesquisa e sub-temas na macro-área Ecoeficiência e Biodiversidade:

1. Efeitos da drenagem ácida (biodiversidade, água, solo)

2. Sensoriamento remoto para mensuração e qualificação de impactos ambientais

3. Reabilitação de áreas degradadas

4. Restauração de ecossistemas

5. Conservação de ecossistemas

6. Aplicação da biodiversidade nos processos industriais

7. Captura e imobilização de carbono

8. Serviços ambientais dos ecossistemas

9. Contabilidade ambiental

10. Diminuição dos danos à biodiversidade nas atividades operacionais (mineração; ferrovia; portos)

11. Desmatamento evitado

12. Impactos físicos e econômicos de mudanças climáticas

13. Processos alternativos para redução, reaproveitamento e disposição de resíduos, estéreis e rejeitos

14. Identificação e tratamento de áreas contaminadas

15. Processos de redução de emissão de gases de efeito estufa

16. Avaliação e gestão de recursos hídricos

17. Descarte e recuperação de água de lastro

18. Desenvolvimento de materias ecoeficientes

19. Ciclo de vida de produtos

20. Construção sustentável com materiais e projetos adaptados à realidade local

21. Tecnologias menos agressivas na pesquisa mineral

22. Arqueologia:

22.1    Sensoriamento remoto aplicado à Arqueologia

22.2  Apropriação de recursos naturais pelas populações pré-históricas::

22.2.1  Cadeias produtivas

22.2.2  Fontes de matérias primas

22.2.3  Sobreposição de territórios de uso

22.2.4  Definições de tradições e afiliações culturais etc.

22.3  Análise da transformação histórica e pré-histórica da paisagem

22.4  Arqueologia histórica: mineração e siderurgia

22.5  A Arqueologia enquanto elemento de constituição identitária, de cidadania e de educação

22.6  Gestão do patrimônio arqueológico

22.7  Estudo de fauna e flora de áreas de mineração

22.8  Comunidades Tradicionais:

22.8.1  Manejo de recursos naturais: uso de técnicas tradicionais x inserção de novas tecnologias

22.8.2  Comunidades tradicionais em Unidades de Conservação

22.8.3  Estudos de ecologia humana: práticas culturais, epidemiologia, manejo de recursos naturais, ocupação do solo etc.

22.8.4  Metodologias de avaliação de programas sociais em comunidades tradicionais

22.8.5  Aproveitamento de recursos naturais em comunidades tradicionais

IV Linhas de pesquisa e sub-temas na macro-área Produtos Ferrosos para Siderurgia:

1. Aglomeração:

1.1        Redução de custo de produção de pelotas de minérios de ferro

1.2        Maximização da utilização de finos (<0,250mm) de minérios de ferro em processos de sinterização

1.3        Entendimento do fenômeno de combustão espontânea de finos de DRI

1.4        Aglomeração à frio de finos de minérios

1.5        Formação de dioxinas/furanos, NOx e SOx nos processos de aglomeração de finos de minérios

1.6        Mecanismos de formação de fase escória em aglomerados de minérios de ferro

1.7        Cinética de crescimento de grânulos (pelotas) nos processos de sinterização e pelotização

1.8        Envelhecimento de aglomerados

1.9        Seleção de aglomerantes para melhoria do desempenho de aglomerados

2. Redução:

2.1        Fenômenos de auto-redução

2.2        Estudo dos mecanismos de produção de Fe3C

2.3        Ações em processos siderúrgicos com objetivo de diminuir emissão de CO2

2.4        Uso de microondas na redução de minério de ferro

2.5        Modelamento numérico e físico da redução de minérios de manganês

2.6        Modelamento numérico e físico de misturas para coqueificação

3. Modelamento Matemático:

3.1        Modelamento matemático do processo de sinterização

3.2        Modelamento matemático do pelotamento

3.3        Modelamento matemático de outros processos de aglomeração

3.4        Modelamento matemático de processos de redução direta

3.5        Modelamento matemático do alto-forno

3.6        Modelamento do escoamento de sólidos no AF; usando DEM (Discrete Element Method)

3.7        Modelamento matemático de outros processos de redução

3.8        Técnicas de Modelamento – paralelização de modelos CFD (Computação Fluido Dinâmica utilizando OpenMP)

4. Caracterização de Minérios:

4.1        Análise de Imagem para caracterização de MF e aglomerados

4.2        Aplicação de técnicas avançadas para caracterização de minérios e aglomerados (tomografia computadorizada, transmission electron microscope, imagiamento Raman etc.)

4.3        Desenvolvimento de métodos para quantificação de fases de minérios de ferro e aglomerados por difração de R-x

5. Novos Produtos:

5.1        Produção de aglomerados de alta redutibilidade

5.2        Produção de aglomerado auto-redutor

5.3        Produção de aglomerados pré-metalizados


Página atualizada em 08/03/2010 - Publicada em 04/03/2010