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FAPESP, GSK e Biominas fecham acordo de cooperação para apoiar pesquisas inovadoras de startups na área da saúde

São Paulo, 11 de julho de 2018 – A FAPESP (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), a Glaxo-SmithKline Brasil (GSK) e a Biominas Brasil assinam amanhã, dia 12, acordo de cooperação para apoiar projetos inovadores de pesquisa científica de startups na área da saúde. A parceria, no âmbito do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresa - PIPE, prevê apoio para pequenas e médias empresas do Estado de São Paulo desenvolverem pesquisas focadas em doenças respiratórias, imuno-inflamação, imuno-onocologia e HIV.

A inciativa envolve o maior programa do país de apoio para a execução de pesquisas científicas e tecnológicas em startups, criado pela FAPESP em 1997. No total, os investimentos da FAPESP devem somar até R$ 5 milhões em três anos. O acordo também prevê que a GSK poderá fornecer orientação científica, planejamento e assessoria técnica-empresarial às empresas selecionadas. No caso da Biominas, as startups poderão receber suporte e orientação sobre modelagem e planejamento de negócios, bem como o acesso a redes de investidores.

“Essa é uma iniciativa importante, pois permite que as empresas que recebem fomento da FAPESP tenham acesso a diferentes oportunidades que colaborarão para que os resultados das pesquisas cheguem até a sociedade por meio de novos produtos e serviços”, afirmou o diretor científico da FAPESP, Carlos Henrique de Brito Cruz.

“Nossa empresa está impulsionando avanços científicos em várias áreas terapêuticas para fornecer a próxima geração de medicamentos inovadores. Acreditamos que a parceria  com a FAPESP oferece muitas oportunidades para alavancar a ciência no Brasil",  avaliou José Carlos Felner, vice-presidente e gerente geral da GSK.

A cooperação entre a GSK e a FAPESP começou em 2011, como parte do Programa Trust in Science, uma iniciativa global que posiciona a GSK como parceira para o desenvolvimento de medicamentos relevantes na América Latina, além de contribuir para o pipeline de medicamentos, por meio de interações científicas com importantes instituições de pesquisa e governo local. 

Para o Dr. Isro Gloger, diretor do Trust in Science, o acordo mostra que o desenvolvimento científico do Brasil está indo na direção certa. “Nossa parceria com a FAPESP ao longo dos anos tem sido excelente. Nós acreditamos fortemente que este novo acordo irá direcionar a realização de pesquisas de longo prazo, reafirmando o compromisso para descoberta de novos medicamentos para doenças relevantes ”, disse. 

“O acordo é uma soma das competências e experiências das três instituições para o desenvolvimento de projetos e empresas de forte componente científico e alto potencial de mercado para melhorar a vida de pacientes”, afirma o diretor-presidente da Biominas Brasil, Eduardo Emrich Soares.

Pelo acordo que será assinado, a seleção de empresas será feita por meio de chamada de propostas a ser anunciada ainda neste ano. No acordo com a GSK e Biominas, está previsto o apoio a dez projetos de pesquisa que receberão recursos não-reembolsáveis da FAPESP na chamada fase 1 do PIPE.

Esta etapa tem duração de até nove meses para a realização de pesquisas sobre a viabilidade técnica do projeto apresentado. Nesse período, a startup pode receber apoio de até R$ 200 mil. Três projetos incialmente selecionados receberão apoio adicional de até R$ 1 milhão em dois anos para o desenvolvimento propriamente dito (fase 2) do projeto de pesquisa apresentado, conforme as regras do PIPE.

 

Serviço:

Assinatura de acordo de cooperação – FAPESP, GSK e Biominas
Data:
12/07/2018, às 11h

Local: FAPESP - Rua Pio XI, 1.500, Alto do Lapa

Credenciamento de imprensa: Assessoria de Imprensa FAPESP, 11 – 3838-4381

 

Mais informações:

Gerência de Comunicação da FAPESP / Assessoria de Comunicação

João Carlos da Silva / jsilva@fapesp.br / 11 3838 4381