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FAPESP assina acordo com BNDES para ampliar apoio à inovação

FAPESP assina acordo com BNDES para ampliar apoio à inovação Colaboração aproxima o acesso de empresas emergentes inovadoras a linhas de crédito e a instrumentos de renda variável do BNDES. Acordo também envolverá os Centros de Pesquisa em Engenharia da FAPESP (foto: Alexandre Carvalho / A2ad)

Ampliar as possibilidades de apoio a pequenas empresas inovadoras e incentivar investimentos em inovação no país, principalmente nas áreas estratégicas de Manufatura Avançada e Internet das Coisas. 

Esse é o objetivo principal do acordo entre FAPESP e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), assinado nesta terça-feira (03/10), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo. A solenidade contou com presença do governador Geraldo Alckmin e do presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro.

O acordo de cooperação aproxima o acesso de empresas emergentes inovadoras – que já tenham sido apoiadas no âmbito do Programa FAPESP Pesquisa Inovativa em Pequenas Empresas (PIPE) – a linhas de crédito do BNDES e a instrumentos de renda variável (Fundos de Investimentos à Inovação), a partir de avaliação econômica realizada pelo Banco.

O acordo também possibilita a articulação de ações entre FAPESP e BNDES para projetos específicos, como os Centros de Pesquisa em Engenharia mantidos pela Fundação em parceria com empresas e instituições de pesquisa. Espera-se que, com o acordo, seja possível a complementaridade de instrumentos e ações do BNDES e da FAPESP para o desenvolvimento desses centros.

“A FAPESP apoia startups interessadas em testar ou desenvolver uma ideia inovadora até a fase de protótipos por meio do PIPE. O problema é que, assim como no resto do mundo, na fase seguinte da inovação, elas precisam sobreviver ao ‘vale da morte’. Agora, com o acordo com o BNDES, aquelas que tiverem desenvolvido viabilidades tecnológicas, terão oportunidade de acesso a recursos do Banco para introduzir seu produto no mercado”, disse José Goldemberg, presidente da FAPESP.

Em alguns casos, sublinhou Goldemberg, o desenvolvimento de novas tecnologias exige um esforço maior, que precisa ser feito em parceria com grandes empresas, como é o caso dos Centros de Pesquisa em Engenharia constituído pela FAPESP e empresas como a Shell, Peugeot Citroën, GSK, Statoil, Natura, entre outras, em cooperação com universidades e institutos de pesquisa.

“A parceria com o BNDES poderá viabilizar investimentos em Centros de Pesquisa em Engenharia que vierem a se constituir”, disse Goldemberg.

O acordo prevê a avaliação conjunta de focos tecnológicos relevantes para formulação de políticas públicas e coordenação de esforços para investimentos no país, como o lançamento de chamadas conjuntas de projetos relacionados à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação em Manufatura Avançada e Internet das Coisas.

Rabello de Castro destacou que o investimento em inovação é uma das prioridades estratégicas do BNDES. “O acordo firmado com a FAPESP faz parte de um conjunto de esforços do BNDES para o fomento à inovação. Buscamos a união de esforços para o aproveitamento dos recursos disponíveis para a inovação no país de forma coordenada e planejada”, disse.

“Considero imprescindível a mobilização do setor privado e das instituições de pesquisa na busca pelo desenvolvimento de iniciativas científicas e tecnológicas”, disse.

O acordo tem vigência de cinco anos e será elaborado plano de trabalho para detalhamento e acompanhamento das atividades. O acordo está publicado em: www.fapesp.br/11294

O discurso de Goldemberg na cerimônia de assinatura do acordo de cooperação com o BNDES pode ser lido na íntegra em: www.fapesp.br/11292.


Página atualizada em 04/10/2017 - Publicada em 03/10/2017